TEASER/ TRAILER
CENA 1 – EXTERNA/ DIA – UMA ILHA NO CENTRO ATLÂNTICO
BRUNO, 58 anos, ex-hacker, está jogando golfe em um campo artificial em sum imensa ilha artificial na orla do atlântico quando três helicópteros se aproximam. É a polícia federal que exige sua atuação em um caso da federação dos bancários, devido ao sumiço de vários cidadãos. Somem em uma nuvem de fumaça, em meio as suas atividades. E o que mais atordoa a investigação é que seus depósitos bancários também desaparecem. Ele se nega, que não é seu problema.
– Você precisa ir, ou o estado reabrirá o seu caso! – o policial fala.
CENA 2 – EXTERNA/ DIA – ARRABALDE
LETREIRO e LOCUÇÃO: DEZ ANOS ANTES
Detalhes de uma tornezeleira. ÂNGELO está jogando bola com amigos no espaço à frente de sua casa. Não pode se afastar, pois ela apita. Um amigo dele chega com um carro de transporte de PETs.
– Ângelo, você precisa me ajudar… Minha conta bancária sumiu!
– Carlos, você que precisa me ajudar… Preciso destas peças para o meu supercomputador! O seu problema é fichinha… Quer ganhar dinheiro?… Me ajuda!
CENA 3 – INTERNA/ DIA – FUTURO / SALA DO VICE-PRESIDENTE
Bruno se informa sobre os ZERADOS, pessoas que pararam de existir, começando por não poderem mais acessar seus cartões bancários, inclusive os de identidade, e depois desapareciam.
CENA 4 – EXTERNA/ DIA – PASSADO
O amigo consegue as peças de informática em um local afastado da cidade. Ângelo mantém um “bunker” sob um casebre, com um supercomputador.
CENA 5 – INTERNA/ DIA – FUTURO
Bruno visita um abrigo onde ouve as histórias dos Zerados que ainda não sumiram. Pede liberação para pesquisar pelos maiores hackers do mundo.
CENA 6 – INTERNA/ DIA – PASSADO
– Nossa, Angelo, isso aqui parece uma espaçonave!
– Ficará melhor com estas peças que você trouxe… Construí retirando 0,5 centavos de cada ser humano corrupto do mundo. Por isso, fui preso… Mas, isso aqui, nunca descobriram…
CENA 7 – INTERNA/ DIA – FUTURO
Em um banco, uma senhora, que está com seu cachorrinho no colo, some em uma nuvem de fumaça púrpura. Um guarda que corre em sua direção também some. E assim, outros casos, em lugares e tempos diferentes. Em um QG montado para esse fim, Bruno e outros envolvidos assistem aos sumiços.
CENA 8 – INTERNA/ DIA – PASSADO
Ângelo montou o seu PC irrastreável e navega na “dark web” onde consegue o que quer. Digita rapidamente e vibra com o resultado.
– Estou pronto!
O amigo que havia ido ao banheiro se aproxima e pergunta:
– O que houve?
– Estou aqui, Carlos!
Ângelo está sentando atrás dele, enquanto Carlos olha outro Ângelo, ao seu lado.
– Este aí é apenas o meu holograma… Bom, está mais pra Clone, ou Avatar, caso prefira. Ele é corporal e neural… Pode pensar e agir por si mesmo, caso eu o defina assim… Ou… Fazer o que eu quero!
CENA 9 – INTERNA/ DIA – FUTURO
Um general se aproxima de Bruno:
– Conseguiu achar o responsável por esta lambança?
Bruno fica inquieto com a aparição surpresa do homem e muda a página do computador:
– Sim… Quero dizer, estou quase…
– Acelere esse processo, precisamos dar respostas à opinião pública!
Com a saída do homem ele retorna ao final de sua pesquisa, onde o computador mostra a palavra HACKER ENCONTRADO em destaque, com a sua própria foto, mais jovem.
CENA 10 – EXTERNA/ DIA – PASSADO
Ângelo está mexendo em seu computador, enquanto Calos admira o clone, que, de súbito, some em uma nuvem de fumaça púrpura.
– Preciso resolver essa instabilidade!
Carlos nem se refaz do susto quando batem violentamente a porta do casebre, mostrada em um monitor:
– Abram!… É a polícia! – o som vem das caixas.
– Estamos ferrados, Ângelo, é a policia!
– Não se preocupa, vou abrir as portas!
O policial entra e Ângelo o apresenta:
– Este é o Henrique… O policial de verdade, corrupto, não existe mais. Posso fazer essa substituição… Agora, eu sou um DEUS!
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