O invisível do dia desperta o poeta habitante de um ser em seu devir. O ser é Devair. Os acontecimentos vão se concretizando em sequência e por momentos parecem vir de encontro e, se expondo, vão libertando segredos contidos em desejos de querer se realizar; tomando formas de vida pelo caminhar. E então Devair não sabe se deva ir ou se deva vir e o devir vira uma bela fera metamorfósica e vai transpassando todos estados de segredos adormecidos em segredos despertados, revelando outras feras se personalizando dentro do ser Devair em seu devir.
Devair é o poeta e vocifera impropérios, solta o verbo, declama estapafúrdias e dita patacoadas; trazendo à tona todos os monstros do cotidiano, libertando outros segredos de homem-fera, estes contidos nos seres semi-automatizados pelas rotinas viciadas em tanto ir e vir. A fera do devir em Devair libera invisíveis segredos e sobrepondo medos Devair de transforma também, soltando as amarras pelos arrepios da pele vai mostrando o seu avesso de onde vem um novo nome: Dejair, como que coisas a mais sempre possuíssem todos os corpos em segredos sem deixar ir o que sempre aparece num repente qualquer; outro Dejair em devir.
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