Sexta-feira chegou, minha prima e eu fomos visitar o pai dela, irmão da minha mãe, que morava em Conrado, distrito de Miguel Pereira. Fomos na sexta e voltamos no domingo, depois de dias bem ensolarados, encontro de família, muita alegria e uma cachoeira ma-ra-vi-lho-sa! Tudo foi muito bem até a hora da volta…
Cinco horas da tarde e parecia que todo mundo havia tido a mesma ideia que a gente: ir para a cachoeira! Imagina um ponto de ônibus lotado… É, estava assim, bem lotado!
Depois de quase duas horas, aponta na curva o tão esperado busão e a multidão se agita, todo mundo querendo entrar no coletivo. Apesar da agitação, todos se comportam com educação e logo o ônibus parte, rumo à Japeri, com setenta por cento daquele povo sentado e os outros trinta por cento estava em pé, inclusive uma moça que carregava um cachorrinho (tipo Pinscher) na mochila que ela colocou na frente do seu corpo e ficou em frente à minha prima Cláudia, que estava sentava.
Viagem prosseguindo e eu ali, em pé, só observando o doguinho que a cada solavanco do ônibus parecia mais engraçado, fazendo caras e focinhos. Pois não é que já quase chegando em Japeri o doguinho vomitou em cima da minha prima!?!?!!! E ai, não teve porcentagem maior: noventa e nove por cento dos passageiros, ao perceberem a cena, caíram na gargalhada, inclusive eu, que mesmo tentando limpar a roupa e a bolsa da minha primuska, não conseguia parar de rir. O problema foi aquele um por cento que não riu… minha primuska Cláudia ficou bem chateada.
Duas semanas depois ela ainda me olhava de forma estranha e eu continuava rindo toda vez que me lembrava da cena. Agora sabe o que é mais legal nessa história anos depois? Minha prima adotou um cachorrinho! E adivinhem a raça? Conto ou não conto? Era uma vez uma pinscher que se chamava Belinha…
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