No chão de terra,
as marcas do vento
Nos pés descalços,
as marcas do tempo
Nas fotografias desbotadas
as histórias daqueles que
chegaram e partiram
E daqueles que ainda
existem e persistem
E para aqueles que
partir é uma palavra
que inexiste, porque
viver é tão profundamente desejável,
que só conseguem considerar o tempo
de todas as coisas como uma longa ou breve passagem.
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