Naquela tarde, todos estranharam aquela atitude de Michelle III, a formiga rainha. Seus súditos ficaram de antena em pé e os olhos arregalados, quando Michele III começou a se despir, ouvindo sertanejos universitários em seu gramofone construído com folhas de goiabeira (presente de uma súdita, a formiga Damaris). A rainha contorcia-se numa exibição frenética usando seu derbake, e estava pra lá da dança do ventre. De causar inveja a Matogrosso. Já havia tirado toda a roupa, juntamente com suas joias da Chopard, recebidas de um formigão árabe durante a visita do seu marido, o rei Jair XXII, quando este foi lá entregar para a Clã dos Himenópteros das Arábias uns formigueiros que desaguavam em muito petróleo o que foi praticamente doado àquele reinado.
Michelle III sempre foi muito religiosa. Na igreja sempre falava em diversas línguas como o Moruabez, o Kamalete e o Retibundo. Por isso todos se espantaram com aquela atitude.
Tempos depois, tudo foi esclarecido pela formiga fofoqueira e doida, a Zambelli, uma formiga também metida a justiceira daquele buraco, conhecido por “Buraco da Michelle”. Ela trouxe a notícia de que havia derramado uma quantidade grande de açúcar dentro de um avião da FAB (Formigas Aéreas Brasileiras). Houve um alvoroço e todos correram para lá, queriam deixar os 39 kg de ‘açúcar’ ao pé da rainha. Essa por sua vez começou a experimentar aquela doçura e por fim já não estava mais sentindo o gosto de nada, sequer sentia o seu corpo. Por isso essa atitude inusitada.
Alguns dos membros do formigueiro também experimentaram aquele ‘açúcar’ e saíram voando se achando tanajuras.
A rainha, depois disso, abandonou o trono e seguiu seu marido para um País chamado Fake News, deixando para trás todos os súditos que abriram formigueiros em frente aos quartéis. Todos ainda sob os efeitos daquele inebriante pó branco…
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