Segundo Anna Diamante – verbalizado, em alto e em bom som, no último encontro dos Aleatórios, o de setembro– os cães não possuem a capacidade de discernir cores. Segundo Anna, os cães encaram a vida em preto e branco. Triste pesar.
De minha parte não consigo imaginar uma vida monocromática. Não mesmo. Jamais!
Sempre me orientei em cores e cromatismos que relato a seguir:
Os sinais de trânsito!
As cores dos carros e motos – Prefiro motos!
As fachadas de casas e monumentos!
E as roupas…
As roupas, tanto masculinas quanto femininas, notadamente as femininas, nos chamam a atenção enquanto homens machistas e sexuados.
De minha parte e visão – machista assumido, voltando a dizer – sempre me excita ver uma mulher de vermelho. Não qualquer vermelho. Tem de ser um vermelho chamativo e vivo! Aquele vermelho que nos remete a paixão e ao crime. Crime passional. O crime que nos excita e nos faz perder a razão. Ou ganhar a libido;
O homem, o machista como este que vos escreve, sempre foi tocado por uma mulher vestindo vermelho, por uma mulher batoneada em vermelho.
Prezado leitor, do sexo masculino, me diga se não foi seduzido por um batom, por uma calcinha, uma lingerie, ou uma unha pintada da cor vermelha.
Tenho certeza que todos os homens participantes deste grupo não irão me desmentir.
Tenho certeza que todos irão me dar valor e consentimento
A mulher, por sua vez, sempre dissimulada como Capitu, se faz presente em trajes vermelhos, sutil e pudica se mostrando e nos seduzindo nesta cor.
Queridos leitores não tome este escriba como uma machista radical. Não, não sou. Anna Diamante me chama de machista em involução. (me corrija Diamante)
O que tento explicar nestas parcas palavras é que não conseguimos, enquanto homens que nascemos com um chip (palavras e conceitos de Anna), com uma programação de fábrica, que nos faz machistas e incapazes de resistir ao encanto de uma mulher trajando vermelho.
Então as senhoras leitoras podem me discriminar, podem até dizer que sou louco (machista já me assumi) podem dizer que me olhariam como a última opção caso fosse necessário repovoar a terra e só restasse este horroroso espécime da raça humana.
Mas o vermelho me atrai, me excita. Faz explodir, em minha cabeça e sentido, toda e qualquer possibilidade de ser e existir um humano normal ou racional neste corpinho chauvinista.
Concordo com as senhoras e com os senhores que não conseguem admitir o que falo. Mas as senhoras devem concordar também que nós, homens, estamos reféns de sua dissimulação, de seu poder de seduzir e nos conquistar.
Em último comentário devo assumir que o vermelho ao qual, sempre, me referi não é qualquer um vermelho.
Não pode ser um vermelhinho qualquer. Tem de ser o vermelho certo. O vermelho especial. O vermelho que se destaca e nos acende. Um vermelho vivo! Um vermelho sangue! Então Anna Diamante, este homem machista fica feliz de não ser um cão monocromático.
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