Eu e Simão

mulher praia cachorro

Hoje, eu e Simão fomos dar uma volta na praia. Demos uma corridinha na areia e depois um mergulho. Depois ficamos preguiçosamente olhando “as modas”.

Nem vou falar das coisas boas porque vimos cada cena de indignar qualquer um.

Teve a mocinha, muito bonita por sinal, com sua cadelinha na corrente que tinha um enorme laço de fita cor de rosa, que resolveu fazer suas necessidades na areia. E, pasmem, nada de pazinha ou saquinho plástico, a dona apenas cobriu mais ou menos com o pé e seguiram em frente, a mocinha bonita e sua empinada cadelinha. Fico pensando nas crianças que usam baldinhos, pazinhas, forminhas para brincarem na areia e metendo suas mãozinhas no cocô da pequena pet.

Outro caso assustou até a mim. Um rapaz alto, forte, bastante musculoso achou por bem fazer sua corrida matinal junto com seu pitbull, sem coleira! Foi uma correria quando ele atacou uma senhorinha que estava sentada em sua cadeira de praia e por pouco não obteve êxito. A sorte foi que a cadeira virou para trás, a senhora caiu deitada de costas com as pernas para cima enquanto o dono do cão e mais dois frequentadores tentavam dominá-lo. Ele não aprendeu ainda que algumas raças não podem sair à rua sem coleira e focinheira?

Teve também dois cães, aparentemente abandonados, revirando copos descartáveis, pratinhos de isopor, restos de alimentos e latinhas de cerveja que foram deixados por um grupo que  saiu mais cedo da praia e não levou o lixo produzido.

Na verdade, nas minhas reflexões, não acho que os animais são responsáveis ou culpados por essas atitudes. Quem deveria ser mais educado é o ser humano.

Por isso eu louvo pela vida do Simão. Ele é o melhor dono que um cão poderia ter. Realmente eu tenho muita sorte!