Na floresta a dor parece não existir por causa do silêncio, mas flora quanto mais nascem brotos, a fotossíntese filtra a harmonia do existir e vai ofertando à fauna os espaços do ir e vir. Mas a dor está lá em se sentir qualquer chama arder além do sol ou pelo contaminar da terra,
pelo pesado metal. O vil metal que sorrateiramente vai se embrenhando, desvirginando, mostrando os seus tentáculos devastadores feitos em cortes e derrubadas, descompondo regiões e se refestelando, comendo madeiras, defecando pastas que formam papéis e vilões
agropecuários.
O vil metal de olhos enormes tem fome de avassalar, sair por aí de braços com o capeta, com o capetalismo, causando trilhas desenfreadas, arrasando bem no meio muitos ambientes com secas, sedes, vazios e fomes. Transformando árvores, fazendo um péssimo papel e papel
em jornal onde nós informamos da própria dor, a dor da gente que sai no jornal e vai alimentando a grande boca do vil metal.
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